A síndrome do pânico é um transtorno psicológico muito comum. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 280 milhões de pessoas no mundo sofrem com essa condição – sendo aproximadamente 6 milhões só no Brasil.
Os episódios de síndrome do pânico são resultado de crises de ansiedade muito intensas. Pessoas com este quadro estão, constantemente, propícias a ter ataques de medo inesperados – com sintomas físicos semelhantes a um ataque cardíaco.
As crises podem acontecer a qualquer momento do dia, inclusive durante o sono. Por esse motivo, é preciso se informar sobre o assunto e, se precisar, buscar ajuda psiquiátrica.
Mas, o que, de fato, é a síndrome do pânico – e como tratá-la?
O que é síndrome do pânico?
A síndrome do pânico é um dos desdobramentos do transtorno de ansiedade. É comum que pessoas com esse quadro sejam muito inseguras e tenham crises de medo.
Até então, não existe uma causa específica para a síndrome do pânico. Todavia, alguns fatores específicos podem desencadear um episódio de ansiedade e, consequentemente, intensificar uma crise de pânico. Entre eles estão a carga genética, o estresse ligado à rotina, o estresse pós-traumático (TEPT) ou mudanças repentinas de humor devido a situações específicas.
De acordo com alguns estudos, a síndrome do pânico é mais comum em mulheres do que em homens. E, por mais que existam exceções, é mais fácil que essa condição se manifeste na idade adulta, iniciando-se, geralmente, a partir dos 30 anos.
A síndrome de pânico provoca sintomas psicológicos e físicos que influenciam diretamente no bem-estar de quem se encontra nessa condição. Entre os sintomas físicos, é comum notar o aceleramento cardíaco, suor, tremor, sensação de falta de ar, tonturas e vertigens, náuseas e dor no peito.
Já os sintomas psicológicos mais comuns se manifestam como: medo da morte, angústia, ansiedade, sentimento constante de perigo e sensação de bloqueio mental.
Como tratar a síndrome do pânico?
Assim como o transtorno de ansiedade, a síndrome do pânico também pode ser tratada. A psicoterapia é uma das melhores formas de manter o bem-estar emocional, principalmente durante um transtorno ou síndrome.
Grande parte das pessoas observam melhora significativa com o acompanhamento psiquiátrico, em consonância com o terapêutico. A abordagem e duração do tratamento varia de acordo com o quadro do paciente.
Ainda que exista a variação na duração, a psicoterapia é um procedimento que traz resultados positivos. Além disso, é comum que alguns profissionais atuem em conjunto com outros tratamentos, como as terapias alternativas ou medicação.
Sabemos o quão difícil é lidar com a síndrome do pânico e todos os sintomas, físicos e psicológicos, que surgem durante uma crise. Por isso, além do acompanhamento psiquiátrico e terapêutico, algumas recomendações que auxiliam no controle de uma crise de síndrome do pânico podem ser seguidas.
Antes de mais nada, tente controlar sua respiração. A frequência respiratória pode ser alterada durante um ataque de pânico, gerando mais desconforto. Por isso, procure respirar lentamente pelo nariz, prenda o ar durante alguns segundos e expire. Repita o procedimento quantas vezes for necessário.
Quando pensamentos negativos e medos surgirem na sua mente, busque desviar a atenção para algo que te acalme ou que te traga conforto emocional. Além disso, a cobrança excessiva consigo mesmo pode agravar a síndrome do pânico. Então, confie em você e aprecie suas conquistas.
Caso você perceba qualquer um dos sintomas de síndrome de pânico, procure um atendimento psiquiátrico. Durante a quarentena, a Clínica Antônio Orlandini está trabalhando com consultas online. Sendo assim, se precisar, não deixe de entrar em contato e agendar o seu horário.