Ir ao psiquiatra, mesmo em uma época com acesso a tanta informação, ainda é considerado um tabu. Isso porque a especialidade é vista como “médico de gente doida”, o que passa bem longe da verdade. 

O médico psiquiatra trata pessoas com diagnósticos leves ou graves, dentro do espectro das enfermidades mentais, e pode prescrever medicamentos, terapias alternativas ou internações, se julgar necessário. 

Se você ainda não procurou atendimento psiquiátrico por não saber o que falar ou como explicar o que sente, não se acanhe. Quem precisa entender o cenário não é você, e sim seu médico. 

Como é a consulta com um médico psiquiatra?

Assim como se vai ao cardiologista quando há problemas de pressão alta, ao ortopedista quando se quebra um braço, vamos ao psiquiatra tratar os problemas relacionados à mente. 

Ao chegar ao consultório pela primeira vez, a consulta clínica é como qualquer outra. O médico vai realizar a anamnese, isto é, obter todas as informações relacionadas ao paciente, e fazer perguntas que, embora não sejam consideradas “de saúde”, podem fazer sentido para a conclusão do profissional. É preciso estabelecer um histórico bastante detalhado, em que são analisados sinais de depressão, condição de saúde, relacionamentos pessoais, lazer, hobbies e trabalho, entre outros pontos importantes.

Caso julgue necessário, o psiquiatra ainda pode solicitar exames de sangue, ultrassons e ressonância cerebral. Essa condição é comum quando o médico desconfia que o problema emocional está ligado ao estado de saúde.

O exame psiquiátrico é permeado por todos os momentos da consulta, desde a hora em que o paciente entra na sala até sua saída. Por meio de observações e relatos,  é possível avaliar aspectos de comportamento, discurso, humor e déficit de atenção. Ao longo do tempo esse histórico vai sendo complementado com testes, conversas e questionários.

O exame clínico é essencial, pois muitos dos transtornos psiquiátricos não são visíveis, sendo possível sua detecção apenas nas consultas clínicas. Depois de diagnosticada a situação, caso o médico ache válido, pode-se iniciar o tratamento com medicamentos. 

Quais os tratamentos recomendados?

As consultas com o psiquiatra devem ser regulares e seguidas com afinco, para que o resultado seja mais assertivo. Vale lembrar que terapias com medicamentos devem ser observadas de perto – e apenas o médico pode receitar a dosagem e o fármaco adequado.

Quem pensa que os tratamentos são apenas a base de remédios fortes pode ter uma enorme surpresa: nem sempre é o “tarja preta” quem salva o dia. Tudo vai depender de cada caso, onde ainda podem ser incluídas terapias em consultório e atividades físicas para acelerar a produção de endorfina.

Veja algumas possibilidades:

  • Tratamentos psicoterápicos: quadros leves respondem bem a yoga, meditação, exercícios físicos e psicoterapia;
  • Tratamento farmacológico: nesse caso a medicação é uma grande aliada no tratamento, como ansiolíticos, antidepressivos e estabilizadores de humor. O paciente em quadros moderados a grave, geralmente, não consegue fazer atividade física;
  • Tratamento combinado: há casos em que é necessário usar psicoterapia e remédios para que o tratamento tenha maior eficácia.

O mais importante é procurar ajuda

O mais importante é buscar ajuda independente da terapia sugerida. Esse é o primeiro e mais definitivo passo. Depressão, ansiedade, síndrome do pânico, insônia e tantas outras enfermidades têm tratamento, desde que o paciente abrace as terapias indicadas.

A clínica Dr. Antônio Orlandini oferece atendimento humanizado, pois entende que respeito e interesse na melhora do paciente são as bases de um bom tratamento. Por aqui, disponibilizamos psicoterapia e terapias alternativas para transtornos mentais. 

Não há como especificar o momento certo de pedir ajuda, mas, se sentir que algo não está bem, conte com ajuda especializada. Venha conversar com a gente. Entre aqui e marque sua consulta!