Todo mundo já teve o seu dia de tristeza ou aquele período de ficar mais pra baixo. Mas isso não quer dizer que a pessoa esteja doente deva recorrer a automedicação e tomar remédios para depressão.

É importante reforçar que melancolia, traços de ansiedade e cansaço são sintomas comuns e que podem aparecer com mais frequência que a gente imagina. Dessa forma, se automedicar é um erro, até porque só um médico pode emitir um diagnóstico e prescrever receitas de acordo com o caso.

O que é depressão?

A depressão é um transtorno que se caracteriza por uma tristeza intensa e de longa duração que acomete milhões de pessoas no mundo. Considerada o mal do século, ela causa outros sintomas, como falta de vontade, desesperança, baixa autoestima, dificuldade de concentração, insônia, dores no corpo e até pensamentos suicidas.

Mas como diferenciar a depressão de uma tristeza passageira, se os sintomas são tão parecidos?

Querendo ou não, coisas ruins acontecem o tempo todo: más notícias, fracassos, conversas desagradáveis, brigas e luto. Tudo isso (e tantas outras coisas mais) pode levar a sentimentos transitórios, sem que eles se encaixem, necessariamente, no conceito de depressão. Isso porque a tristeza e o desânimo duram por um tempo e, depois, o indivíduo consegue se reerguer.

Por outro lado, a pessoa depressiva não consegue sair desse sofrimento, caminhando assim para um estado de profundo vazio e de comportamentos destrutivos.

É nesse momento que entram os tratamentos, dentre eles a indicação de remédios que auxiliam na melhora do humor e qualidade do sono, evitando a potencialização dos demais sintomas.

Mas é aí que mora o perigo! Tomar medicação sem o conhecimento médico é muito ruim, ainda mais quando se trata de uma droga tão forte como o antidepressivo.

Consequências da automedicação

O resultado da automedicação pode atrair qualquer coisa, menos a cura da doença. Muitas pessoas confundem uma tristeza momentânea com depressão e acabam se entupindo de remédio e colocando tudo a perder.

Para entender melhor, devemos dizer que o estado depressivo é um problema químico, causado por um defeito nos neurotransmissores. Esses são responsáveis pela produção de hormônios que dão sensação de conforto, prazer e bem-estar, como a endorfina e a serotonina.

A medicação vem justamente para adequar os níveis dos hormônios e melhorar a qualidade de vida do indivíduo. Contudo, o tratamento precisa ser acompanhado pelo médico psiquiatra, não somente para o ajustes das doses, mas, também, para inserir outras terapias no protocolo.

Tomar remédios sem avaliação de um profissional pode acarretar outros problemas, como letargia, falta de concentração, sonolência, resistência a insulina, que pode causar diabetes, e até a dependência química do medicamento.

Além disso, a interação da droga com outros fármacos precisa ser acompanhada de perto pelo médico psiquiatra para evitar uma possível intoxicação.

É importante ressaltar

A depressão é uma doença séria, que precisa de tratamento, porém ela não aparece da mesma maneira para todo mundo. Cada paciente apresenta características específicas da patologia, cabendo ao psiquiatra avaliar, solicitar alguns exames, se necessário, e prescrever o antidepressivo mais adequado para aquele caso.

Além disso, o médico vai sugerir além da medicação, outras terapias que podem complementar o fármaco, como exercícios físicos, atividade de relaxamento e consulta psicológica, entre outros.

Antes de prejudicar sua saúde com remédios que vão te fazer mais mal do que bem, venha conversar com a gente. A clínica psiquiátrica Dr. Antônio Orlandini espera por seu contato para esclarecer possíveis dúvidas sobre medicação e avaliar a necessidade de usá-la.

Estamos a sua disposição para atendimento humanizado, respeitando a condição de cada paciente. Entre em contato e marque uma consulta presencial ou online.