Muitos fatores determinam a qualidade de vida de uma pessoa, e sono e saúde mental andam de mãos dadas nesse quesito. O desequilíbrio da saúde mental pode ter diversas causas de ocorrência, e a qualidade do sono é apenas uma delas.
O sono cumpre funções importantes para garantir o bom funcionamento do corpo humano, como a reposição de energias e a renovação da mente. É durante esse período que nossas memórias são fixadas e trabalhos fundamentais do nosso metabolismo são exercidos.
Por isso, o recomendável é que uma pessoa adulta durma de seis a nove horas todas as noites. Entretanto, mesmo dormindo o tempo recomendado, outras práticas são necessárias para garantir um corpo e mente saudáveis, como uma boa alimentação e a prática de exercícios físicos.
Sono e saúde mental em equilíbrio
Uma saúde mental fragilizada pode interferir na qualidade do seu sono, assim como noites mal dormidas também podem intervir em sua saúde mental. O sono possui duas etapas: silencioso e REM.
Durante o sono REM (Rapid Eye Movement ou Movimento Rápido dos Olhos, em português), algumas características internas do corpo passam por alterações, como a pressão arterial, a velocidade da respiração, temperatura e até os batimentos cardíacos. Tudo isso acontece em perfeita sincronia, permitindo ao corpo receber o necessário para melhorar nossas memórias e contribuir com o controle da saúde emocional.
Quanto ao sono silencioso, podemos dividi-lo em quatro etapas que se aprofundam à medida que são superadas. Ao cumprir todos esses processos, o corpo responde com o relaxamento dos músculos e a diminuição da temperatura, além da desaceleração dos batimentos cardíacos e da respiração. O resultado de toda essa operação interna e, praticamente imperceptível, é o fortalecimento do nosso Sistema Imunológico.
Mesmo sendo um período de descanso, o trabalho desenvolvido durante o sono é importante para a regulação de hormônios de estresse e ajuste da saúde emocional, por exemplo. Uma noite mal dormida ou a interrupção do sono representam exatamente o contrário, ampliando, inclusive, os distúrbios psíquicos pré-existentes.
A depressão, Transtorno de Déficit de Atenção e a ansiedade ganham mais força quando o sono não foi corretamente aproveitado, trazendo consequências como uma dificuldade ainda maior para dormir na próxima noite.
Além de todo os problemas internos, provenientes de uma qualidade fraca do sono, os efeitos no dia seguinte são pesarosos. Sonolência e problemas com a memória podem surgir ao decorrer do dia, além do surgimento de pensamentos negativos capazes de desencadear problemas emocionais.
Principais causadores da insônia
Nem todos os segredos por trás da insônia foram revelados pela ciência. Ainda há muito o que saber, mas o controle de distúrbios simples de sono está cada vez mais presente dos consultórios médicos.
Mesmo com as dificuldades em diagnosticar os pacientes, algumas características se repetem entre entre eles e podem ser relacionadas à dificuldade para dormir, como:
- Consumo de cafeína em grande porções durante o dia, ou no período noturno;
- Doenças crônicas que causam dores ou incômodos durante a noite, como refluxos;
- Uso por tempo estendido de dispositivos digitais, como smartphones e computadores, principalmente minutos antes de ir descansar;
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou uso de drogas;
- Doenças psíquicas, como a depressão;
- Falta da prática de atividades físicas (ou seu excesso) antes de ir dormir;
- Distúrbios hormonais ocorridos durante a menopausa ou no período menstrual.
Além disso, pessoas idosas que fazem uso de muitos medicamentos, ou mesmo pelo avançar da idade, possuem maior dificuldade para dormir.
Mesmo com sintomas similares, cada caso deve ser analisado de modo individual, com a sugestão de um tratamento específico e intransferível. Caso tenha se identificado em alguma das situações, fale com um dos nossos especialistas, na Clínica Antônio Orlandini. Os atendimentos são feitos tanto por teleconferência como presencialmente. Faça um agendamento e cuide do seu sono e saúde mental.